segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eventos 2

XVI Semana Jurídica da Universidade de Brasília
Conexões: América Latina
De 24 a 26 de Novembro de 2010
Quarta (24/11)
Às 09h

Painel 1: Novos rumos do constitucionalismo na América Latina

Às 19h
Oficinas simultâneas
- Diplomacia judicial e Estado Cooperativo na América Latina, sob coordenação de Christine Peter
- América Latina: as veias pulsam, mas permanecem abertas – a atualidade da obra de Eduardo Galeano, sob coordenação de Ricardo Barretto de Andrade
Quinta (25/11)
Às 09h
Painel 2: Direito ao desenvolvimento: o endividamento dos países latino-americanos

Às 19h
Conexões: Cinema em debate

Exibição do filme “A História Oficial”: drama argentino que retrata as descobertas pessoais de uma família em meio a memórias e cicatrizes do período ditatorial do país. Mesa de debate com: 

 
Sexta (26/11)
Às 09h

Painel 3: A reinvenção da América Latina através da luta por reconhecimento de minorias

Às 19h
Painel 4: A transição democrática na América Latina: justiça de transição e leis de anistia

Eventos...

Simpósio Gênero:As atividades da programação abaixo ocorrerão todas no mesmo local:
Anfiteatro do Instituto de Química – Campus Darcy Ribeiro – UnB
17/nov
14h30 Abertura
14h as 15h45 Mesa redonda – Campo de Gênero: Olhar Interdisciplinar

  • Ana Lúcia Galinkin – PG-PSTO/UnB
    Estudos de Gênero na Psicologia Social
  • Tânia Mara Campos – PG-SOL/UnB
    A transversalidade da categoria gênero nos estudos das Ciências Humanas e Sociais.
  • Maria Helena Fávero – PG – Processos de Desenvolvimento e da Saúde/IP/UnB
    Psicologia do Gênero: Psicografia, sociocultura e transformações.
16h as 17h45 Mesa redonda – Violências de Gênero
  • Gláucia Diniz – PG-Clínica/IP/UnB
    Conflitos e paradoxos das relações conjugais e familiares violentas
  • Fernanda Bittencourt Vieira e Ana Maria Gomes Mesquita – Secretaria de Políticas para as Mulheres .
    Desafios das Políticas Públicas de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres no Brasil
  • Danielle Martins – Promotora de Justiça – Núcleo de Gênero Pró-Mulher/MPDFT, Coordenadoria dos Núcleos de Direitos Humanos./MPDFT
    Violência doméstica no Direito: a multidisciplinariedade necessária
18h Lançamento de livro


18/nov

10h as 11h45 Mesa redonda – Corpo, Gênero, Sexualidade
  • Claudiene Santos – PG/UFSe
    A construção social da diferença
  • Lia Zanotta – DAN/UnB
    Violação do corpo – um olhar a partir de sentenças judiciais
  • Eveline Cascardo – Universidade Católica de Brasília
    Amorosidade e sexo nos casais em situação de violência
12h Feira do livro – Intervalo para almoço
14h as 15h45 Mesa redonda – Diversidade: Raça/Etnia e Gênero
  • Cláudio Vaz Torres – PG-PSTO/UnB
    Diversidade e Inclusão nas Organizações
  • Mireya Suarez – NEPEM/UnB
    Nosotros y los Otros: herança da conquista, colonização e mestiçagem
  • Wivian Weller – PG/FE/UnB
    Vivências acadêmicas de jovens negras que ingressaram pelo sistema de cotas na UnB
16h as 17h45 Mesa redonda – Reconstruindo corpos, reinventando o gênero
  • Jaqueline Gomes de Jesus – SENAD/Presidência da República
    Mulher Transexual: Protagonista de sua Identidade
  • Berenice Bento – UFRN
    Nos limites discursivos do dimorfismo
  • Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de Araujo – IP/UnB
    Intersexualidade: desafios clínicos e investigativos
18h Lançamento de livro


19/nov

10h as 11h45 Mesa redonda – Relações homoafetivas e Homofobia
  • Aldry Sandro Monteiro – UNIP
    Homossexuais em busca de visibilidade
  • Valeska Zanello – IESB
    Xingamentos masculinos e relações de gênero: atos de fala, homofobia e misoginia
  • Marco Aurélio Máximo Prado – NPP/UFMG
    Homofobia e Democracia: é possível a emergência de um sujeito político em um sistema de humilhação?
12h Feira do livro – Intervalo para almoço
14h as 15h45 Mesa redonda – Gênero, Trabalho e Organizações
  • Ione Vasques-Menezes – PG-PSTO/UnB
    Trabalhar e ser feliz
  • Silvia Cristina Yannoulas – SER/NEPEM/UnB
    Argumentos em torno da gaveta – sobre políticas afirmativas de gênero e meritocracia no campo científico – pesquisa realizada em parceria com Ângela Maria Freire de Lima e Souza – Neim/UFBA
  • Berlindes Astrid Küchemann – Departamento de Sociologia/UnB
    O cuidado com os idosos e as idosas: novos desafios para as cuidadadoras familares informais
16h as 17h45 Mesa redonda – Relações de gênero: a política, o direito e a história
  • Ana Flávia Madureira – UniCEUB
    Gênero, fronteiras simbólicas e imagens: implicações metodológicas e educacionais
  • Lúcia Avelar – PG-Ciências Políticas/UnB
    Conservadoras, Liberais e Socialistas: as mulheres na representação política.
  • Ela Wiecko Volkmer de Castilho – Faculdade de Direito/UnB – Procuradoria Geral da República
    A incorporação do conceito de gênero pelo Direito
18h Coquetel de encerramento – Lançamento de livro

Textos - Mulher e Politica



Em março de 2005 o Editorial do Jornal Fêmea, escrito por mim, estava cheio de revolta diante do conselho que o presidente Lula deu a nós mulheres, no dia Internacional da Mulher, para que não fossemos “desaforadas” e não começássemos a “pensar na Presidência da República”.
Na matéria fiz uma retrospectiva dos nossos “desaforos” e encontrei a resposta na nossa luta para conseguir votar e ser votada, para entrarmos no mercado de trabalho, para termos 120 dias de licença maternidade, para deixarmos de ser “colaboradoras” e “com-sorte” do marido, pala lutar pelas cotas de mulheres na política e muitas outras reivindicações.
Apontei o porquê de precisarmos continuar sendo “desaforadas” para conseguirmos ganhar o mesmo salário dos homens para um mesmo tipo de trabalho, para deixar de sermos violentadas, assediadas, maltratadas, estupradas. Que precisamos continuar a ser “desaforada” para que a sociedade entenda que nossos corpos nos pertencem, que nossos úteros são parte de nós, que nós é que temos que decidir se e quando termos nossos filhos.
Cinco anos se passaram e o conselho do Presidente parece ter fermentado o íntimo das mulheres brasileiras e uma delas se colocou para enfrentar, com “desaforo” a feroz batalha contra magos da política nacional.
É verdade que aquele que há cinco anos pediu para que a mulher brasileira “não fosse desaforada para pensar na Presidência da República”, como que, medindo e pesando aquelas palavras, agora resolveu se redimir e apostar em uma mulher e apostou com todas as forças de seu poder presidencial.
Temos uma mulher eleita para Presidenta da República Federativa do Brasil e, como mulher que sonhava ver outra mulher na presidência, me dou o direito de dizer o que penso para não vê-la decepcionando as mulheres, pois afinal, também sou “desaforada”. E pergunto:
E agora Maria?
Escutei atentamente seu pronunciamento de vitória. Você nunca se intitulou “feminista”, mas, pelo seu histórico de vida sei que é uma guerreira e toda guerreira tem um pouco de feminismo, mesmo sem saber. Gostei do que falou das mulheres (aconselho um pequeno estagio na SPM para conhecer mais as diversidades de mulheres brasileiras – a brasileira não é a mulher e sim as mulheres). 
Você vai ter que ser muito “desaforada” para enfrentar o que lhe espera. Vai precisar ser “desaforada” quando for escolher sua equipe (os gorgulhos do Poder estão de olhos nos cargos) que, esperamos, tenha um razoável numero de mulheres.
Vai ter que ser mais “desaforada” ainda, quando tiver que limpar a Corte Palaciana dos corruptos, fichas sujas, aproveitadores etc.
E quando tiver que decidir sobre o orçamento público aí sim seu “desaforo” deve ser implacável do contrário não erradicará a miséria.
O desenvolvimento econômico jamais deverá sobrepujar o desenvolvimento humano e para isto você vai ter que ser, mais uma vez “desaforada”.
E como você vai fazer para separar a religião da política sem ter que ser “desaforada” com os fundamentalistas de plantão?
Há cinco anos disse que além de “desaforadas” precisávamos ser mais apressadas para conseguirmos uma igualdade democrática, uma melhor distribuição das riquezas, maiores oportunidade de trabalho para homens e mulheres, repartição das tarefas domésticas para o cuidado com crianças, familiares idosos, pessoas com deficiência e doentes; políticas públicas realmente implementadas, com equipamentos sociais como creches, lavanderias e refeitórios públicos.
Muito disso só será concretizado se a educação do país incluir estas questões, sem discriminações, sem tabus, sem covardia, desde o ensino fundamental. É outro “desaforo” que terá que enfrentar.
Enfim, desejo que seja “desaforada” e “atrevida”, só assim marcará este país com sua passagem.
E, como há cinco anos, trago a mesma frase de Fernando Pessoa: “Tudo parece ousado para quem nada se atreve”.

Iáris Ramalho Cortês – sócia do CFEMEA
Brasília, 01 de novembro de 2010

oficina direitos sexuais e reprodutivos

 (Produzida pelo grupo PLPs-UNB)

--Para iniciar, faremos uma dinâmica corporal (10min)
--Teremos duas caixinhas para cada turma, uma para homens e outra para mulheres, em que as pessoas depositarão respostas para a seguinte pergunta: "Quais direitos sexuais e/ou reprodutivos eu quero 'ter'?"
--Nesse primeiro momento, faremos um debate guiado pelas respostas das caixinhas sobre direitos sexuais e direitos reprodutivos, sobre auto-determinação, limites e saúde. Essa atividade deve durar 1h e 20min.
--Intervalo para o lanche (ficamos de levar tortas e bebidinhas) (15min)
--A segunda atividade começará com uma exposição nossa sobre autonomia, violência, expressar limites e desejos, consentimento, auto-conhecimento corporal, empoderar pela fala. (eu faço uma sugestão de que nessa fala cabe entrar algo sobre anti-pornografia) (30min - uma exposição rápida)
--Depois da nossa fala, cada turma fará intervenções num cartaz sobre o que sentiram e querem expressar à respeito de toda a atividade. Esse cartaz não vai ter colagens, será feito por desenhos e frases. Cada turma apresenta o seu cartaz para a outra turma. (45min)


Conversaremos mais sobre essa atividade na segunda, certo? Bom, vou colocar umas dicas de coisas para cada pessoa pesquisar e dizer o que temos que levar:

Materiais para levar:
-quatro caixinhas, papéis de duas cores diferentes, canetas, tortas (uma sem carne, hehe), refri e/ou suco, cartazes pardos grandes, lápis de cor, canetinha e giz de ceira.

Coisitas para pesquisar:
-Direitos sexuais no Brasil e no mundo, direitos reprodutivos no Brasil e no mundo (não tirar de vista interseccionalidade com gênero), anti-pornografia, consentimento, e indico o capítulo sobre Aborto do livro Feminismo em Movimento da Lia Zanotta Machado



Dinamicas feminismo

Objetivo
Tal prática tem como objetivo exercitar a assertividade nas mulheres e atitudes no sentido de estabelecer liberdades e limites na relação com o outro.
 
Metodologia
 
Inciamos a atividade dividindo a turma em dois grupos.
Solicitamos que o primeiro grupo se distribuirem pelo espaço e demarque uma área que deseja ficar através de movimentos corporais  de forma que fique clara para o segundo grupo qual é o espaço que cada um escolheu. Em seguida, pedimos para o primeiro grupo pensar situações, emoções, atitudes que são e que não são bem vindas e ficar no seu espaço de olhos fechados.
 
Depois que todos estabelecerem seu espaço, pedimos que o segundo grupo transite por esses ambientes e tente se comunicar com as pessoas.
Nesse momento, as pessoas do primeiro grupo tem que tentar deixar claro se a pessoa pode ou não entrar no seu espaço´por meio de expressões corporais.
 
Duração: 5 minutos
 
Observação: Depois inverta os grupos.
 
 
Debate sobre a atividade: Como foi fazer a dinamica? Quais as sensações, emoções geradas?
 
 

domingo, 7 de novembro de 2010

Para oficinas mulher e violencia

Cordel lei Maria da Penha
14 pgs - http://www.escrevendodireito.com.br/destaque/CORDEL.pdf

Links importantes feminismo

Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher - CLADEM 
http://www.cladem.org/index.php?option=com_rokdownloads&view=folder&Itemid=57&id=1035:feminismo